sábado, 9 de abril de 2011

Ligação do Pastor Fírmino da Anunciação Gouveia - Ao "Costas Largas" da Quinta das Fradegas


FALANDO DAS RAÍZES DE FÍRMINO DA ANUNCIAÇÃO GOUVEIA Pastor de almas, e Vereador na Câmara da Cidade de Belém do Pára no Brasil. Recuemos à primeira metade do Sec.XIX, tempo em que a Freguesia de Vide, era composta de vinte e quatro lugares e nove quintas ou herdades, e pertencia ao conselho de Loriga, sendo um desses lugares Frádigas, uma dessas quintas a Quinta das Fradegas. Foi nessa altura que o primeiro habitante chega à Quinta das Fradegas, um rapazote solteiro que abandonando sua aldeia; Rio de Mel, construiu sua casa no sítio do chão, mais tarde chão da velha, actualmente Casa Velha. Esse rapazote de cognome; COSTAS LARGAS, nunca casou, mas teve quatro rebentos, de duas mulhers, um deles até herdou o seu nome: -Manuel João Freire. O Júnior morreu novo, deixando sua mulher grávida de um filho a quem foi posto o nome de José das Neves. A viúva em segundas núpcias casa com Manuel Gonçalves de quem teve quatro filhas: 1. Alexandrina, mãe da Ti Maria Neves e do Ti Álvaro, 2.Maria dos Anjos, que casou em Rio de Mel onde teve sua descendência, 3 Ana Neves, mãe do Carlos Bernardo, da Maria das Neves e do Manuel, 4. Maria da Anunciação que casou com; José Gouveia nascido no lugar de: Rio de Mel freguesia de São Gião para onde foram residir e onde nasceu seu filho: Fírmíno, antes de partirem para o Brasil em 1928. Ao que julgo saber, Firmino ainda é um dos actuais cerca de oitenta proprietários, dos cerca de cento e cinquenta hectares da Quinta das Fradegas, actualmente retalhada, perdendo por isso a designação de Quinta, estando actualmente inserida em Frádigas Lugar, que teria só cerca de dez por cento do tamanho da Quinta. Costas Largas, teve vinte e um netos, e a mãe de Firmino; Ti Anunciação assim como suas três irmãs, embora não o sendo de sangue fazem parte desses vinte e um netos, pois foram criadas como tal,, fazendo por isso parte integrante da família Fradeguense hoje com cerca de setecentos membros espalhados pelo mundo, sendo Firmino parte daquele ramo que um dia esticou até terras de Vera Cruz; e por lá continua a brotar. Nota: Desconheço, se Firmino da Anunciação Gouveia, hoje ainda é vivo, se o não for que sejam seus rebentos a dar noticias à Família Fradeguense. Um abraço a toda a família Fradeguense. Cândido Martins: -Que Tal como o Firmino e mais de sete dezenas de elementos, é bisneto de Costas Largas. Curiosidade. Firmino faz este ano 80 anos de Brasil, sendo o familiar Fradeguense com mais anos de emigração, seguido por meu primo Manuel «Manuel Martins da quinta» já com mais de 70 anos de Argentina. Costa Largas já não tem netos vivos, minha mãe Maria da Anunciação Martins, foi a ultima neta a Falecer. «N. em Frádigas em 1913,F. no hospital de Seia em 1997.» A bisneta mais velha viva é a tia Encarnação do barroco com quase 98 aninhos, o mais novo é o Rui do tio Joaquim Freire com 47 primaveras, embora estes façam parte da terceira geração de Costas Largas, já nasceram bastantes elementos da sétima geração. Que a família Fradeguense nunca esqueça: -Tudo começou com um rapazote que fez sua casa numa falésia com cerca de trinta metros de altura no sítio da casa velha naquela linda Quinta de Fradegas.

nota:
Este texto embora só agora aqui seja publicado, foi escrito há cerca de 3 anos

domingo, 3 de abril de 2011

SOBRE FRÁDIGAS... ONTEM E HOJE

SOBRE FRÁDIGAS

Frádigas

Frádigas é uma das mais bonitas aldeias de Portugal

Está dentro do Parque Natural da Serra da Estrela

Antes de ser Aldeia de Frádigas foi a Quinta das Fradegas com cerca de 200 hectares

Tem o Rio Alvôco a seus pés com autenticas piscinas naturais
com águas cristalinas , onde se podem pescar; trutas, ínguias, bordalos e bogas

Quem uma vez a visita, jámais passa sem voltar

Tem vestígios de uma Aldeia anterior

Tem uma ponte num sítio onde a mão do homem roubou ao leito do rio umas centenas de metros de terra fértil, em tempos em que não havia máquinas aí existe uma parede de pedra feita em cunha para que o Rio quando vai cheio não galgue para dentro dessas terras de cultivo que ao rio foram roubadas

Tem por baixo dessa ponte uma queda de água para a " broca" nome dado ao local onde a água cái" e que criou ao longo dos anos um grande poço

Por baixo da ponte do lado direito tem vestigios de um antigo moinho;
além deste tem mais três dentro de Frádigas outros entre Frádigas e Aguincho

Também entre Frádigas e Aguincho há um viveiro de trutas onde estas podem ser apreciadas num espaço de Restauração aí existente

Mas como a aldeia de Frádigas não escreve, quem aqui escreve sou eu: Cândido J T Martins

Telefone
Só em 1970 o posto de telefone publico chega a Frádigas

Funcionava na mercearia do tio Joaquim Mendes
Tanto ele como a mulher sempre manifestaram boa vontade para chamar fosse quem fosse para atender em determinada hora a chamada normalmente de um filho que se encontrava em Lisboa

A electricidade:

Embora o muito empenho da Liga dos Amigos de Frádigas
Só em 1973 é chegada a luz eléctrica às Frádigas

Água ao domicílio:

Só no início da década de 80 é feito o abastecimento de agua ao domicilio
Antes disso era normal no mês de Agosto ver uma fila de cantaros no terreiro da fonte à espera de vez para serem cheios.

A Estrada:
Só em 1975 chegou a Frádigas

Logo após a revolução de 25 de Abril, graças a um grupo de Fradiguenses que contactou o poder local para construção da via de acesso que ligasse Frádigas à Barriosa. Foi então disponibilizada uma máquina para abrir a tão desejada estrada, a LAF pagou o gasóleo da maquina e o salário do maquinista e refeições.

Esta estrada só veio a ser alcatroada no início dos anos 90, com uma verba de 1.100.000 escudos disponibilizada pela LAF e 200.000 escudos pela Junta de Freguesia

Estas verbas foram entregues ao Senhor Presidente da Camara no ano de 1987 pela direção da LAF e por um membro da Junta de Freguesia.


A escola – Posto escolar oficial:

Os alunos de Frádigas eram obrigados a percorrer 6km de distância diários a pé, em condições no mínimo perigosas, atravessavam o rio ( Um dos alunos caiu ao rio e morreu.)

O Posto escolar misto das Frádigas foi criado em 1957/58.(disponibilizada uma professora)
A escola (salão) foi construida pelos Fradiguenses
Foi necessário um espaço para se construir a primeira escola digamos oficial (salão).

Lembro-me de ver em casa de meus pais uma carta enviada da Argentina por minha tia materna Maria da Nactividade Martins onde declarava doar o terreno (lote) para contruirem a escola nessa propriedade onde veio a ser contruida digamos o 1º Posto escolar oficial de Frádigas foi no lugar onde hoje é O salão no Outeiro.

Como os bons Fradiguenses não gostam de perder as oportunidades, e antes que os Sr.es da Direção escolar de Seia modassem de ideia em relação ao envio de um professor

Logo logo Cândido António dos Santos e sua mulher Hermínia, disponibilizaram sua casa em construção da qual tiveram de retirar umas divisórias já feitas, para que todo o espaço ficasse amplo para poder receber professora e alunos, até que se concluissem as obras da escola (salão) no Outeiro.

Em 1962 foi construida a escola pelo Ministério da Educação , escola essa hoje ao abandono "por falta de alunos" como tantas no País.
Antes do seu encerramento de vez, teve várias ameaças de fecho pelo mesmo motivo... falta de alunos.

Recordo e julgo ter sido no ano de 1964 que três casais Fradiguenses resolvem matricular seus filhos em Frádigas para assim se completar o numero suficiente de alunos para se manter a escola em funcionamento.

Estes três alunos vaem para Frádigas e ficam encarregues aos seus mais proximos ,avós e tios.

António Neves Ti Caramelo e sua mulher hoje já falecida, mandam para Frádigas seu filho António.

Os hoje já falecidos António Garrilha e mulher, mandam para Frádigas seu filho Carlos

Maria da Conceição Martins e seu marido hoje já falecido mandam para Frádigas seu filho António

Deixo aqui os meu bem haja de agradecimento a todos estes Fradiguenses e a outros que como eles deram algo de seu em plol da comunidade (família fradeguense)






A primeira escola feita pelo povo hoje um Salão de convivio:


No local que foi a escola de muitos Fadiguenses. Quando a escola mudou de instalações, o salão servia apenas como arrecadação e o seu estado era tal que ameaçava ruir.
Nos anos 90, foi recuperado e hoje é um espaço com dois quartos e um salão térreo que serve de palco a vários eventos organizados pela L.A.F.
Pode ser alugado por módicas quantias.
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Pavilhão de Lisboa:
Com um pedido de donativos aos sócios e amigos de Frádigas (subscrição)
Foi construído em 1988   no Alvito em Lisboa, pelos Fradiguenses residentes na grande Lisboa
FOI FEITA UMA ESCALA DE TRABALHO...E COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS FOI ERGUIDO NUM FIM DE SEMANA (3 DIAS)
Este pavilhão tinha a finalidade de servir os fradiguenses em festas e outros eventos organizados longe da sua terra natal.
Muitos foram os eventos aí organizados;
Assembleias da LAF, almoços de aniversário da LAF( Abril), sardinhadas pelo S. João, magustos pelo S. Martinho, etc

CAPELA


Construida pelos Fradiguenses e com dinheiro dos Fradiguenses
Tanto se tem escrito sobre ela e sua construção que data de 1938
quando um casal; Joaquim Martins e sua mulher Ritta Freire ofereceram o terreno e todo o terreiro involvente para ali se poder venerar Nossa Senhora da Boa Sorte

Nunca é de mais agradecer a estes Benfeitores que se desprenderam de uma parte de sua herança da Quinta das Fradegas em tempos em que qualquer pedaço de terra tinha muito valor fosse ela de cultivo ou de mato pois; a falta deste obrigava os Fradiguenses a subirem diáriamente aqueles montes para trazerem um mólho.

Será caso para deixar aqui uma pequena questão :
Não seria caso para se prestar uma pequena Homenagem aqui em Frádigas a estes Beneméritos?

Se fossem da sede da Freguesia de certo que já teriam sido homenagiados, basta chegar a Vide e deparamo-nos com homenagens "reconhecimento" a pessoas que menos fizeram pela freguesia de Vide
Não estou a tirar o mérito a ninguém que foi homenagiado em Vide,estou sim a fazer simples comparações entre benfeitorias em pról da comunidade, no caso a de Freguesia de Vide

Julgo que é a junta de Freguesia; por vezes em conjunto com a comunidade civil que resolve retribuir o mérito de certos Videnses; no caso trata-se de Fradiguenses ou melhor uma Fradeguense e um Barriosense

Sim uma Fradeguense pois Ritta Freire nasceu na Quinta das Fradegas
Um Barriosense pois Joaquim Martins nasceu na Barriosa

Joaquim Martins Faleceu na década de 1950, sua esposa Ritta Freire faleceu na de 40

CjM, Neto de Joaquim Martins e Ritta Freire
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O Bar e o Largo da Fonte:


Largo da fonte, antes forte da fonte, depois terreiro da fonte
Era nos anos de 1950 um forte (terra de cultivo) com uma passagem muito estreita ao fundo.
Ainda no início dos anos de 50 para a procissão passar com andores e banda de música, seu proprietario José Manuel e sua mulher Maria da Natividade Freire,(meus avós paternos) cortavam duas fileiras de caneiras de milho ainda em estado de amadorecimento, havia tambem um pequeno caminho pelo canto (levada) que dava asseço a uma bica (fonte)
Foi no início dessa década de 50 que estes dois bem feitores resolveram doar seu forte (terra de cultivo) para aí ser construido o tanque e fontanário publico

Nos dias de hoje e graças aos melhoramentos e construção do bar, palco de festas etc, pela Liga dos Amigos de Frádigas
Este antigo Forte recebe nos dias de festa (Quarto Domingo do mês de Agosto sexta, Sáb, dom e segunda) não só todos os Fradiguenses como centenas de visitantes

Nota:
Os filhos de José Manuel e de sua mulher Maria da Natividade Freire, já não assistiram ao reconhecimento que seus progenitores mereciam, (pois já todos faleceram):

-Tia Nazaré (do Barroco)
-Tia Encarnação (do Barroco)
-Meu pai (TiZé do Barroco)
-Tio Manuel Pereira (do Barroco)
-Tia Assunção (da Fontanheira)
-Tia Maria que morreu no parto de sua filha Maria (do Muro)que foi criada pelos avós(dela e meus)

Quem sabe alguns dos netos ainda vivos (sendo eu o mais novo), possamos assistir ao reconhecimento merecido destes BENFEITORES de Frádigas-Vide-Seia

Cândido José Turing Martins
Nascido no Barroco-Frádigas-Vide
Em 09/02/1957

quinta-feira, 24 de março de 2011

FILHOS DOS HOMENS; "QUE NUNCA FORAM MENINOS"


FRADIGUENSES, FORA DE FRÁDIGAS

Como outras terras no País; Frádigas também não conseguio dar subsescistência a todos os seus filhos, tendo alguns deles óptado pela Emigração ainda no final do séc.XIX até 1928 para o Brasil até 1940 para a Argentina a partir daí para Lisboa
Inicialmente  deslocaram-se homens já casados que deixaram suas mulheres e filhos em Frádigas, na sua grande maioria estes homens fizeram pequenas campanhas na Capital os que ficaram acabaram por mais tarde fazer deslocar também para a Capital suas mulheres e filhos.

A partir da década de 1950 outro tipo de deslocação se dá para a Capital esta a mais importante e também a mais agressiva, não só pelo número que abrangeu; mas também pela fragilidade destes deslocados que abandonando a aldeia que os viu nascer e o calor da família a grande maioria ao terminar a 4ª classe começaram em Lisboa uma vida totalmente  inimaginável para eles, alguns apoiados por irmãos mais velhos que lhe davam como incentivo a melhoria de vida que puderiam proporcionar aos seus pais e irmãos lá em Frádigas.

Estes miúdos que não tiveram tempo de o ser ou como diz Soeiro Pereira Gomes na dedicatória de "Os Esteiros", "Filhos dos homens que nunca foram meninos", mas trabalharam com garra lutaram com determinação e a grande maioria conseguiu vencer a indiferença, a desigualdade, a saudade e com a dignidade que traziam nas suas entranhas conseguiram uma vida melhor quer para eles quer para os seus.
As Frádigas pode ter orgulho nestes seus filhos que a abandonaram com uma taleiga (malita) ao ombro a caminho da capital, mas estas crianças que não tiveram a oportunidade de estudar já deram a Frádigas:
Doutores, Autores, Engenheiros, Enfermeiros, Contabilistas, Compositores, Desenhadores, Advogados, Arquitectos, Músicos etc, etc...

Estamos de parabéns nós os filhos dos homens que nunca fomos meninos

sexta-feira, 11 de março de 2011

SEGUNDA GERAÇÃO A NASCER NA QUINTA DAS FRADEGAS

SEGUNDA GERAÇÃO DA QUINTA DAS FRADEGAS " NASCIDOS 5 NO OUTEIRO, 8 NA QUINTA NOVA E 8 NO ALTO DAS BARREIRAS


 OS 21 NETOS DO "COSTAS LARGAS"

 A Quinta das Fradegas começou por ser habitada na primeira metade do séc.XIX, no sítio do chão, actual casa velha.O seu primeiro habitante foi:
- Manuel João Freire, de cognome «O Costas Largas»
 Faleceu solteiro nos finais do mesmo séc.XIX, embora tivesse tido 2 filhos e 2 filhas que por sua vez lhe deram 21 netos sendo eles:
 1-José João,
 2-António João,
 3-Joaquim Freire,
 4-Manuel Freire,
 5-Ana Mendes,
 6-Maria dos Prazeres,
 7-Maria da Natividade,
 8-Maria do Carmo,
 9-António Martins,
10-Maria da Anunciação Martins,
11-Maria José Martins,
12-Maria Rita Diniz,
13-Maria José Diniz,
14-José das Neves,
15-Alexandrina das Neves,
16-Ana das Neves

Estes16 ficaram a habitar em Frádigas,

17-Manuel Martins, em Ribeira de Balocas,
18-António Diniz, em Barriosa,
19-Maria dos Anjos, em Rio de Mel,
20-Maria da Anunciação, no Brasil,
21-Maria da Natividade Martins, na Argentina.

Destes 21 há 4 que embora não sendo netos de sangue foram criados como tal, sendo hoje os seus descendentes; herdeiros também da Quinta das Fradegas.

Frádigas lugar já era habitada antes; por caseiros dos Lages de Loriga e dos Abranches da Barriosa, pois eles eram detentores de 3 parcelas que no seu total não tinham uma área superior a dez por cento do total da Quinta das Fradegas, dos descendentes desses caseiros de poucos se sabe.
Sabe-se sim que a descendência dos 21 netos da Quinta das Fradegas conta hoje cerca de oitocentos membros.
 “CjM Bisneto de Costas Largas

1ª GERAÇÃO A NASCER NA QUINTA DAS FRADEGAS

 

OS 4 FILHOS DE MANUEL JOÃO FREIRE "O COSTAS LARGAS"

 A primeira geração a nascer na Quinta das Fradegas

1 - José João Freire
2 - Manuel João Freire "Junior"
3 - Joseplina Freire "tiá Zéfa"
4 - Ritta Freire


1- Construio e habitou a actual casa dos herdeiros do tio Joaquim Freire "Joaquim Mendes" e fez a Quinta Nova
2 e 3 - Construiram e habitaram no alto das Barreiras , respetivamente a actual casa do Serafim Martinho e a actual casa dos Caramelos "casas essas que fazem fronteira com a quinta nova"
4 - Deixou os três irmãos nesta forma de triângulo e foi para o Outeiro, construio e habitou a casa do forno

Assim a Quinta das Fradegas deverá ter perdido o seu nome , "devido às partilhas" ; com uma nova Quinta e dentro dela ... A Quinta Nova , as barreiras que já existiam e o outeiro que também passou a ter terra de cultivo.

sábado, 24 de julho de 2010

IREI ESCREVER

Digo irei escrever !...mas o quê? alguém com cara de gente me ajude.


Sei que tenho filhos, netos, bisnetos e até trisnetos.

Sei que nos dias de hoje todos todos aprendem a ler e a escrever .

Sei também que o meu antigo proprietario vindo lá das bandas do Rio de Mel, na primeira metade do século dezanove também ele sabia lêr e escrever.

Mas sei que os meus primeiros filhos já não tiveram essa sorte.

Talvez por eu estar aqui tão escondida no meio destas serras e montes?

Talvez por um homem inteligente vindo lá das bandas do Rio de Mel,achar que o melhor para os seus e meus filhos seria viver um pouco na ingnorância?

Senão como se justifica que um homem nascido no tempo de João de Deus,

No tempo da cartilha maternal.

No tempo em que saber lêr era só para cerca de dez por cento dos Portugueses .

No tempo em que um palmo de terra de cultivo valia dinheiro

No tempo em que eu era uma quinta a "Quinta das Fradegas com cerca de 200 ectares" e toda eu pertença desse mesmo homem que foi o pai desses meus primeiros filhos.

Pois como se justifica que esse homem soube-se ler e escrever e seus descendentes não?

Alguém me ajude sim!...

Sei que entre meus filhos , netos e bisnetos hoje há; Doutores,Arquitectos,Engenheiros,Compositores,Auto- res,Progetistas, Contabilistas, Desenhadores, Linguistas,Enfermeiros e como dizia o meu filho; Candido Martins; até forças militares e de segurança empresários; comerciantes e industriais e muitos dignos assalariados,

E é a vós meus netos douturados que eu peço:

- ALGUÉM ME AJUDE...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

FRÁDIGAS E QUINTA DAS FRADEGAS

Frádigas como Aldeia é recente tem pouco mais de 100 anos embora tenha perto de 200 como Quinta,


A Quinta das Fradegas, começou por ser habitada no hoje conhecido sítio da casa velha, por aí ser construida a primeira casa; casa que ficou velhinha com o passar dos anos e que mesmo depois de não existir, continua a dar o nome aquele sítio junto ao rio na margem direita do rio Alvôco numa arriba com cerca de 30 metros de altura onde na primeira metade do século dezanove Manuel João Freire" O Costas Largas" abandonando sua Aldeia " Rio de Mel " veio habitar a única casa da então sua quinta isto sendo ainda solteiro e foi aí que Frádigas começou e a esse homem se deve a existencia da grande família Fradeguense hoje com cerca de oitocentos membros espalhados pelo mundo, sendo no dia de hoje ainda oitenta e tal dos seus descendentes , os actuais propriétarios da antiga Quinta das Fradegas com os seus cerca de 200 ha ....